Reinventando o Início da Carreira: O Papel do RH na Era da Inteligência Artificial

INTRODUÇÃO

A Inteligência Artificial vem transformando o mercado de trabalho e mudando a forma como as empresas desenvolvem suas equipes. As tradicionais vagas de Entry-Level, que antes representavam o início de tantas trajetórias profissionais, estão se tornando cada vez mais raras. Segundo um estudo da Bloomberg (2025), pela primeira vez em 45 anos, a taxa de desemprego entre recém-formados superou a da população em geral, evidenciando o impacto direto da automação sobre as oportunidades de entrada no mercado.

Fonte: baseado em notícia do Financial Times (2025). Representação das estruturas corporativas – da pirâmide ao losango. 

MAS O QUE A IA ESTÁ FAZENDO PARA GERAR ISSO?

Com o avanço dos sistemas de automação, tarefas antes executadas por profissionais iniciantes passaram a ser desempenhadas por algoritmos, reduzindo a necessidade de funções operacionais e criando uma lacuna de aprendizado prático dentro da empresa. De acordo com a McKinsey (2024), cerca de 30% das atividades em posição de base podem ser automatizadas até o fim da década, e setores inteiros estão se reorganizando a partir dessa transformação. 

Na prática, o que antes era um caminho de formação dentro do trabalho se transformou em um funil: menos portas de entrada e mais exigência por competências digitais, pensamento analítico e capacidade de adaptação. Esse cenário explica por que tantas empresas relatam dificuldade em encontrar talentos qualificados,  um reflexo direto das mudanças que estão reconfigurando a forma como as organizações funcionam e se estruturam.

O NOVO CENÁRIO DAS ORGANIZAÇÕES

As organizações estão no centro dessa transformação. À medida que a tecnologia redefine tarefas, as estruturas corporativas também se modificam, tornam-se mais horizontais e ágeis. Mas junto com a eficiência, surge um novo desafio: como preservar o espaço para o aprendizado, a criatividade e o crescimento humano dentro de ambientes cada vez mais automatizados?

Um exemplo é o setor de varejo: o Walmart, por exemplo, automatizou mais de 20% de suas tarefas operacionais, mas passou a investir fortemente em programas de capacitação em IA e análise de dados para realocar seus colaboradores em funções estratégicas. Essa mudança mostra que, mais do que substituir pessoas, a tecnologia está redesenhando os papéis dentro das empresas. Quando as organizações mudam, os profissionais também precisam se reposicionar, combinando competências humanas com domínio tecnológico. 

No Brasil, uma pesquisa da CNI (2024) revelou que 68% das empresas têm dificuldade para encontrar profissionais com qualificação digital e comportamental adequada às novas demandas, um dado que mostra que o futuro do trabalho ainda depende, acima de tudo, de pessoas dispostas a aprender e evoluir. É nesse ponto que surgem iniciativas que buscam equilibrar esse cenário. Como reforça a OpenAI, a tecnologia não veio apenas para substituir funções, ela está remodelando a liderança e redefinindo o valor das relações de trabalho. Iniciativas como a OpenAI Academy, que já conectou milhões de pessoas a programas de aprendizados gratuitos, mostram que a IA pode democratizar o acesso à qualificação e ampliar as oportunidades econômicas para quem busca se adaptar.

PAPEL ESTRATÉGICO DA CRH

A Consultoria Rh Júnior atua como parceira das empresas na construção e estruturação completa das etapas do processo seletivo, tornando os mais estratégicos e conectados às novas exigências do mercado. O foco está em compreender o potencial, os valores e o alinhamento cultural de cada candidato, formando equipes que compartilham o mesmo propósito e fortalecem a cultura organizacional das empresas. 

Além disso, na ferramenta de recrutamento e seleção, o foco está em conectar pessoas e propósitos. Mais do que preencher posições, a CRH Júnior busca identificar profissionais com potencial para crescer junto às organizações, facilitando a superação de desafios após a contratação. Ou seja, apoia empresas na construção de times preparados para um mercado em constante transformação, promovendo contratações estratégicas e alinhadas.

Em um contexto em que a Inteligência Artificial redefine funções e exige novas competências, as ferramentas da Consultoria RH Júnior ganham um papel ainda mais relevante. Mais do que preencher vagas, elas ajudam as empresas a desenvolver potencial, fortalecer conexões e construir ambientes onde as pessoas crescem juntas. Esse olhar integrado é o que torna os processos mais estratégicos e as contratações mais justas e assertivas.

CONCLUSÃO

Com a redução das vagas de entry-level, o início da jornada profissional se tornou mais desafiador. Esse novo cenário exige das empresas um olhar mais criterioso sobre o potencial humano e a capacidade de reconhecer talentos que ainda estão dando os primeiros passos. Mais do que buscar profissionais prontos, é preciso valorizar o perfil que tem vontade de aprender, crescer e gerar impacto.

É nesse movimento que a Consultoria RH Júnior se destaca. Ao apoiar empresas na construção de processos mais humanos e conscientes, ela ajuda a transformar o recrutamento em um espaço de desenvolvimento e aprendizado mútuo. O futuro do trabalho depende justamente disso: de organizações que entendem que a tecnologia é uma ferramenta, e que o verdadeiro diferencial continuará vindo das pessoas que sabem aprender e se adaptar.