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A Qualificação como Fator de Seletividade

  • Foto do escritor: Consultoria RH Junior
    Consultoria RH Junior
  • 7 de nov. de 2019
  • 2 min de leitura

O grande desafio da atualidade das empresas é a manutenção do clima organizacional das mesmas. Os resultados negativos advindos de um clima de pouca sinergia entre os membros são imediatos e impactam diretamente na produtividade. Um levantamento feito na Universidade de Warwick, na Inglaterra, afirma que colaboradores felizes e autoconfiantes são 12% mais produtivos, essa cultura de satisfação e confiança impulsiona o desempenho da organização de forma integral, uma vez que o gerenciamento de pessoas é tido como uma das principais pautas.

Assim sendo, como garantir de fato uma organização consolidada sob um bom clima organizacional? É necessário, fundamentalmente, olharmos para os membros que a compõe e se de fato estes se integram a cultura corporativa da mesma. Nesse sentido, em 2016, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) constatou um índice de 24% de rotatividade voluntária nas empresas brasileiras, enquanto em empresas promotoras de um bom clima organizacional no Brasil em 2019, a taxa é de 7%, é nessa lógica que o processo seletivo se faz fundamental.

A estruturação de um processo seletivo impulsiona o gestor na escolha e na busca pela compreensão acerca daquilo que entende ser intrínseco em seus colaboradores. A delimitação de competências necessárias para a vaga alavanca escolhas mais assertivas no ambiente de trabalho e anexa de maneira natural à cultura organizacional a personalidade e perspectiva profissional daquele que procura por um emprego. Como resultado subsequente, temos um sentimento de pertencimento e engajamento que impulsiona o bom funcionamento organizacional.

É interessante notarmos, também, como um processo seletivo é capaz de impactar negativamente uma empresa quando elaborado de maneira equivocada, uma vez que se trata de uma ferramenta que exige personalização. Nessa lógica é correto afirmar que cada detalhe trazido pelo gestor e pelos colaboradores é de extrema valia e reintegra o contexto vivenciado até então na organização, possibilitando uma compreensão da realidade ao produzir um processo de qualidade.

Para impulsionar o crescimento, as organizações precisam selecionar de maneira mais eficaz sua força de trabalho atual a fim de identificar e implantar membros com as habilidades, capacidades, motivação e conhecimentos necessários para se adequar a organização e a sua cultura. A terceirização de um processo seletivo de qualidade pode render em várias áreas: crescimento, engajamento dos funcionários, desempenho dos negócios e bom clima organizacional

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Por Maria Fernanda Reis Mafra, graduanda em Psicologia na Universidade Presbiteriana Mackenzie e coordenadora de Marketing na Consultoria RH Junior. 

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